Mensageiros da Profecia - O Peso da Dor - Clip e Letra
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mensageirosdaprofecia
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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Música: O Peso da Dor
Grupo: Mensageiros da Profecia
Álbum:
Letra: Ricardo Alves & Felipe
Melodia e Beat: Eliézer Saids & Ricardo Alves
Produção Música: Eliézer Saids & Ricardo Alves
Arranjo: Ricardo Alves
Mixagem e masterização: Eliézer Saids
Letra
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As pessoas valorizam mais o que eu tenho, do que o que eu sou
Mas existia alguém que me amava pelo que eu sou
Alguém que era capaz de olhar dentro dos meus olhos, e me enxergar como realmente eu sou
Ou melhor, eu era.
Quando ela deixou de existir, eu deixei de existir também.
Meu contador diz que eu estou muito bem
Meu bem diz que me ama muito
Eles me adoram
Sabem que esse amor só gera lucro
Amigos e mulher que o dinheiro pode comprar
Felicidade que as viagens e os bens pode dar
Não é o suficiente, como eu vivo angustiado
O antidepressivo não ameniza meu quadro, que se agravou quando ela morreu
Pois quando eu estava com ela, eu realmente podia ser eu
Me sinto preso em outro corpo, isso é o problema
Me sinto um personagem, e hoje é a última cena
Sem público, cenário triste ao redor
Se a pergunta é se tudo vai bem: vou de mal a pior
Todos meus bens e as minhas contas não compram o sorriso
Talvez o nada traria o tudo que eu preciso
E o tudo o que eu preciso um dia viraria nada
Nada ameniza a dor que sinto, é isso que me mata
Parece que sou invisível perante aos demais
Parece que somente a morte me traria a paz
Parece que a felicidade é só ilusão
Mas só parece, a depressão não pode ter razão
Ah! Arranca de mim esse peso
Tira de mim essa dor
Leva esse fardo daqui
E aqui, mesmo que essa dor insista em ficar
E a adversidade não queira passar
Em mim existe um mapa desse mau caminho
Onde eu me perdi
Eu já tive um emprego
Fui um pai pros meus filhos, um marido pra minha mulher
Hoje eu sou um homem desempregado
O álcool me fez uma vergonha
Resumindo, hoje eu não sou nada
Me lembro da frase: Na crise o corte é necessário
Fui pra rua, correr atrás de um mínimo salário
Sem êxito, desesperado, vence as prestações
Fui vencido, no álcool afoguei minhas frustações
E vi dos olhos dos meus filhos apagar o brilho
Outrora eu era herói, e agora um homem rendido
Me perdoe, meu ato covarde é de quem se entrega
Só queria enxergar o lado bom em meio as trevas
Angustiante ver que os dias maus se arrastam
Que o tempo bom não vem, tempo que os maus ventos tragam
Outro motivo, pra eu emotivo ser mais depressivo
Cadê o sorriso do meu grande amor que me mantinha vivo
Não sei, talvez as horas extras fadigaram
Hoje ela que mantém os poucos bens que nos restaram
Sensação de ter muro intransponível na minha frente
Eu vejo o horizonte e me sinto tão impotente
O fim, somente o fim me parece o acalanto
Solução pros meu pesares, para a minha alma um pranto
Preencher esse vazio, e que nunca mais volte
Eu só queria que o meu projeto de paz não fosse a morte
Ah!
Ah! Arranca de mim esse peso
Tira de mim essa dor
Leva esse fardo daqui
E aqui, mesmo que essa dor insista em ficar
E a adversidade não queira passar
Em mim existe um mapa desse mau caminho
Onde eu me perdi
Arranca de mim esse peso
Tira de mim essa dor
Leva esse fardo daqui
E aqui, mesmo que essa dor insista em ficar
E a adversidade não queira passar
Em mim existe um mapa desse mau caminho
Onde eu me perdi
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